A startup Revolut tem apenas 33 meses, mas já vale 1,7 mil milhões de dólares

Foi numa rodada de financiamento “Série C” que a Fintech Revolut — startup de tecnologia financeira — conseguiu arrecadar 250 milhões de dólares (aproximadamente 205 milhões de euros) de investimento, por parte do bilionário russo Yuri Milner, com a DST Global. Milner foi também um dos primeiros investidores do Facebook, Twitter, Spotify e Airbnb.

Quanto a este investimento, a DST Global não tem dúvidas de que seja uma mais-valia. “A Revolut está a desenvolver e a fornecer tecnologia que reduz a complexidade e o custo dos serviços financeiros para consumidores e pequenas empresas. Estamos muito satisfeitos em apoiar o Nik e toda a equipa”, disse Tom Staffort, da DST Global.

Assim, a Revolut aumentou a sua avaliação cinco vezes mais no espaço de um ano, o que faz com que atualmente tenha um valor de 1,7 mil milhões de dólares e pode rapidamente transformar-se num unicórnio.

Esta startup, com sede em Londres, começou por ter um cartão bancário vinculado a uma aplicação, mas expandiu os seus serviços e agora já oferece desde seguros de viagens a investimentos em propriedades ou mesmo a venda de criptomoedas.

Quanto à aplicação, há um registo de dois milhões de utilizadores, sendo garantido que 250 mil são ativos diariamente. Falando em valores de transações, há um registo de 1,8 mil milhões de dólares por mês e todos os dias surgem até 8 mil novos utilizadores.

“O nosso foco, desde o início, tem sido fazer tudo completamente oposto aos bancos tradicionais”, explica Nikolai Storonsky, CEO da Revolut, citado pela Business Insider.

“Construímos uma tecnologia de classe mundial que coloca novamente as pessoas a controlar as suas finanças. Falamos com os nossos clientes como seres humanos e nunca temos medo de desafiar o pensamento já existente para inovar”.

Agora, com o investimento, vai ser possível crescer ainda mais. O objetivo desta Finctech é a expansão, tanto a nível do negócio como do pessoal contratado: querem passar dos 350 trabalhadores para os 800, ao mesmo tempo que pretendem atingir os 100 milhões de clientes em todo o mundo num prazo de cinco anos.