E se pudesse escolher uma regalia no trabalho? “Licença por Ressaca” tem alta demanda
por The Next Big Idea | 8 de Agosto, 2022
A “The Great Resignation” motivou uma luta pelo talento no mercado norte-americano e as empresas foram obrigadas a melhorar as suas condições de modo a acomodar os profissionais mais exigentes. Desde a oferta de melhores salários a horários flexíveis, a estabelecer recursos para que exista um melhor equilíbrio trabalho/vida pessoal. No entanto, onde é que se traça a linha do que é ou não razoável?
Esta questão surge depois de analisadas as respostas de uma nova sondagem encomendada pela Trusaic, tecnológica que ajuda as empresas a reduzir os seus riscos e estar com a papelada legal em ordem, e conduzida pela YouGov, que analisou e procurou saber quais são os benefícios mais invulgares que os trabalhadores gostariam de ver os patrões a disponibilizar no seu pacote de oferta.
Ao todo, a sondagem tinha 10 opções:
- Licença de Recuperação Remunerada (Ressaca)
- Consultas gratuitas da higiene do sono/conta paga numa aplicação premium para dormir
- Licença por Separação
- Sessões grátis com um monge budista para meditar ou praticar mindfulness
- Idas grátis ao cabeleireiro para pintar o cabelo (para os mais de 30)
- Dias para fazer detox das redes sociais
- Licença por Compaixão Desportiva (para fazer o luto da derrota das equipas que os trabalhadores apoiam)
- Dias para fazer detox da “Perdição do Scroll”
- Subscrição de uma aplicação de encontros à escolha
- Licença por luto das plantas de casa
- Nenhuma das hipóteses
Os mais de 1,200 inquiridos na sondagem não se fizeram rogados e estabeleceram os seus caprichos — e assim se chegou à conclusão de que um ¼ votou a favor da “Licença de Recuperação Remunerada”, também conhecida como “Licença por Ressaca”, como privilégio de trabalho fantasioso predileto com 23% total das escolhas.
A higiene do sono parece ser outro dos benefícios que as pessoas procuram (21%) ao ficar num pertíssimo segundo lugar. A “Licença por Separação” encerrou o pódio das preferências com 17%. No entanto, em toda a justiça, refira-se que a maioria (41%) votou na 11.ª opção, que privilegiaria algo que não estava contemplado na lista de opções da sondagem.
Ainda assim, o que é que estas (estranhas) regalias de trabalho dizem sobre o mercado de trabalho atual? Segundo o estudo, demonstra que as pessoas estão mais exigentes e que as empresas vão de se adaptar e ter em conta pedidos pouco convencionais. Isto, se quiserem atrair e reter os melhores profissionais, primando pela diferenciação.