Voltar | Inteligência Artificial

PwC reúne players do ecossistema e debate o presente e futuro da IA generativa

por The Next Big Idea | 15 de Setembro, 2023

A PwC organizou um evento que debateu as tendências e o futuro das tecnologias imersivas e da inteligência artificial.

A IA generativa é diferente de outras tecnologias emergentes. Além de no último ano ter chegado à ribalta dos meios de comunicação social e ter sido adotado por milhões de utilizadores em todo o mundo (com o ChatGPT à cabeça), já está a exigir que os líderes empresariais questionem fundamentalmente a forma como o trabalho é feito e o seu negócio é gerido. Neste âmbito, a consultora PwC Portugal organizou o “Generative Experiences”, que teve lugar no dia 13 de setembro, no Palácio Sottomayor, em Lisboa.

Neste evento, a PwC juntou na sua sede vários players do ecossistema durante a manhã para explorar as mais recentes tendências não só da IA generativa, mas também de tecnologias imersivas como a Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV). E se houvesse um sumário a fazer da sessão seria a frase que terminou um dos slides das apresentações: a IA generativa não vai ficar com os nossos postos de trabalhos, mas é muito provável que as pessoas que a dominam o venham a fazer.

Tratou-se de um evento dinâmico e dividido em dois momentos: o primeiro, promoveu debates e contou com apresentações; a segunda, mais interativa e prática, permitiu aos participantes assistir a demonstrações e a interagir com alguns produtos das startups presentes, incluindo um showcase no Experience Center da a PwC.

A primeira parte teve início com a abertura de António Brochado Correia, Territory Senior Partner da PwC, a que se seguiu a apresentação de Miguel Dias Fernandes, Partner da PwC, que enalteceu o posicionamento da PwC relativamente à IA generativa, sendo que a visão da consultora para o futuro não podia ser mais clara: a tecnologia veio para ficar e, como tal, vai apostar na formação deste tipo de ferramentas para que tanto colaboradores como os seus clientes sejam fluentes em IA.

Os debates e showcases

À apresentação inicial, seguiram-se duas mesas redondas. O primeiro painel contou com a presença de Bernardo Correia (Country Manager da Google Portugal), Andres Ortolá (General Manager and President da Microsoft Portugal), Verónica Orvalho (CEO and Founder da Didimo) e Catarina Mascarenhas (Head of Digital Law da CCR Legal), numa conversa moderada por Eduardo Barroso, Head of Startup Ecosystem da PwC. Debateu-se o futuro da IA generativa, falou-se da transformação do mercado do trabalho, dos aspectos legais de como os grandes modelos de linguagem como o ChatGPT são treinados e também sobre as responsabilidades sociais e civis das empresas responsáveis pela difusão destas tecnologias que estão a remodelar o mundo.

Na sessão seguinte, coube a Gil Azevedo, Executive Director da Startup Lisboa, moderar um painel composto por Jeremy Dalton (Immersive Technologies Leader da PwC), Candy Flores (CEO and Co-Founder da Dimmersions) e Luís Bravo Martins (Chief Marketing Officer da Kit-AR), que falaram sobre as várias definições do metaverso (não é algo unânime e existem diferentes respostas e opiniões sobre o que é), o crescente interesse em tecnologias imersivas e a maneira como estas já estão a impactar o dia a dia das empresas e negócios.

Para terminar a “parte teórica”, coube a Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, dar as palavras que compuseram o encerramento.

Findo os debates e apresentações, os participantes foram divididos por grupos e tiveram a oportunidade de ver as tecnologias que ouviram falar nessas sessões a ser aplicadas “no terreno”. Por exemplo, puderam ver como a portuguesa KIT-AR consegue auxiliar os trabalhadores fabris com orientações em Realidade Aumentada, através de headsets AR, ou passear pela gémea digital da Madeira (Madalia World) e encontrar uns óculos da Louis Vuitton pelo caminho, com a ajuda da tecnologia desenvolvida pela Dimmersions.