Coverflex oferece 1.000 euros por ano aos colaboradores para trabalharem de onde quiserem
por The Next Big Idea | 19 de Agosto, 2021
Depois de integrar a lista de startups mais promissoras para a revista Wired, a startup portuguesa Coverflex vai oferecer apoio financeiro a colaboradores para diferentes opções de trabalho remoto.
Fundada em 2019 por Luís Rocha (ex-TUI Musement), Miguel Santo Amaro (ex-Uniplaces), Nuno Pinto (ex-Kide) e Rui Carvalho (ex-Unbabel), a Coverflex é a solução de compensação flexível que permite às empresas reduzir custos e maximizar o potencial de rendimentos dos seus colaboradores.
- As empresas podem agregar a gestão da compensação para além do salário: benefícios, seguros, subsídio de refeição e descontos exclusivos.
- Os colaboradores podem desbloquear todo o seu potencial de rendimentos, personalizar o seu pack de compensação, fazendo escolhas sobre como gastar o seu orçamento naquilo que melhor lhes convém, utilizando o seu cartão pessoal VISA e a aplicação.
A startup é apoiada pelo fundo pan-europeu Breega e pelo Fundo 200M, tendo levantado, em abril de 2021, a maior ronda pre-seed de sempre em Portugal e uma das maiores da Europa, no valor de €5 milhões.
Recentemente, a empresa decidiu oferecer um orçamento anual de 1.000 euros a cada trabalhador para poderem investir em trabalho remoto de onde quiserem. A medida, que se estende a todos os elementos da equipa, permite aos colaboradores da empresa 100% remota alternarem o trabalho em casa com espaços de co-work, co-renting ou até trabalharem com vista para o mar, por exemplo.
“Conscientes de que alguns dos nossos colaboradores estão abertos a experimentar outros modelos de trabalho como co-working, co-renting de um escritório, trabalho a partir da praia, etc., vamos fazer uma experiência. Além dos 500 euros de orçamento de boas-vindas, lançamos um budget de 1.000 euros que pode ser usado pelos Coverflexers que queiram trabalhar em qualquer das modalidades mencionadas anteriormente”, explica João Franqueira, Head of People da Coverflex.
O orçamento de 1.000 euros anuais, que pode ser usado em despesas relacionadas com trabalho como co-working, aluguer de escritório ou outro espaço, ou internet móvel, acresce ao já mencionado budget de 500 euros oferecido a cada colaborador da Coverflex no momento em que começa a trabalhar na empresa.
“Trata-se de uma experiência. Estamos a usá-la no contexto pandémico que vivemos e vai também funcionar como teste para avaliarmos a produtização deste benefício”, acrescenta João Franqueira.
Na semana passada, a Coverflex integrou a lista “Wired’s 100 Hottest Startups” da Europa em 2021, sendo uma das startups que mais chama a atenção no continente europeu, segundo a edição britânica da revista norte-americana.
Atualmente, a equipa da Coverflex conta com meia centena de pessoas a trabalhar a partir de Portugal, Espanha, Holanda e Brasil, em regime 100% remoto.
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