CNN Plus: novinha, mas já vive dias complicados

Disponível no mercado norte-americano desde o dia 29 de março, acarreta um custo de 5,9 dólares mensais (ou 59,99 dólares anuais) e por alturas do lançamento, Robyn Peterson, Chief Technology Officer da CNN, sugeriu numa demonstração do serviço que via a “CNN Plus a tornar-se um hábito”. 

Mas volvidos apenas 15 dias no mercado, a fazer jus pelo que é reportado pela CNBC, o hábito não está a ser o esperado, com fontes próximas a referir que a plataforma tem menos de 10 mil pessoas a utilizá-la diariamente. 

A CNBC acrescenta ainda que a falta de adesão pode levantar dúvidas sobre o futuro da plataforma depois de a fusão entre a Discovery e WarnerMedia ter sido concluída. Já a Axxios enfatiza que existe um sentimento de confusão interno na empresa, com vários intervenientes a questionar o lançamento da CNN Plus antes da fusão das empresas (agora Warner Bros. Discovery).

Os executivos da CNN esperavam que o serviço conseguisse angariar 2 milhões de subscritores só no primeiro ano e que a fasquia entre os 15-18 milhões fosse alcançada ao fim de quatro (período no qual era esperado chegar ao break even). Mas face aos números atuais, a Axxios escreve que o orçamento original de mil milhões de dólares para os próximos anos vai levar um corte de várias centenas de milhões.

Todavia, ainda que os números não estejam a ser os esperados, é preciso ter em conta que a CNN Plus só ontem foi lançada na Roku, o que deverá levar a um aumento de subscrições. (Embora não tenha grande expressão em Portugal, é uma grande empresa nos Estados Unidos, que além de oferecer um serviço que permite ver televisão com recurso ao streaming, também vende TV Boxes e smart TVs.)