Voltar | Indústrias Criativas

A engenharia uniu-se à música e surgiu uma harpa laser no Instituto Politécnico de Castelo Branco

por | 10 de Outubro, 2018

A engenharia uniu-se à música e surgiu uma harpa laser no Instituto Politécnico de Castelo Branco

"Este projeto permitiu-me elaborar um dispositivo que pudesse representar competências, temáticas e conhecimentos adquiridos ao longo do processo de aprendizagem na Escola Superior de Tecnologia (EST), bem como ser articulado e complementado com os meus conhecimentos e experiência no meio musical", explica Miguel Fernandes, aluno de Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações da EST à agência Lusa.

E como funciona uma harpa laser? O dispositivo desenvolvido é um controlador MIDI laser que, sozinho, não produz som. Assim, é necessário ligá-lo a dispositivos geradores de som, compatíveis com o protocolo MIDI, tais como sintetizadores ‘hardware', ‘samplers', ou ainda 'plugins' num computador.

Feito isto, a harpa laser permite polifonia desde que o equipamento a ela ligado seja um equipamento polifónico e ainda capaz de selecionar escalas diferentes.

Para produzir som, o músico só tem de interromper um ou mais feixes óticos da harpa laser.

Mas há mais: devido a uma fita de LED incorporada na estrutura, é também possível associar uma cor a uma escala musical ou a um conjunto de notas.

Neste momento, a harpa laser está em fase de protótipo e vai ser progressivamente melhorada e integrada num projeto empresarial a desenvolver no Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEI).