A arte também é tecnologia e estas startups são a prova disso
por The Next Big Idea | 30 de Maio, 2022
A Artpool e a Faniak participaram no episódio mais recente do The Next Big Idea, onde falaram do seu percurso e das suas plataformas.
Depois de um período mais conturbado, em muito motivado pela pandemia, uma das “indústrias” em mais rápido crescimento é o mercado de arte. De acordo com dados do fundo suiço UBS, em 2021, o mercado de arte representou cerca de 60 mil milhões de euros, um crescimento de 29% face a 2020.
Além de um crescimento no mercado tradicional de arte composto galerias, casas de leilão e outras instituições, houve também um aumento significativo na procura de NFTs de arte.
De acordo com o mesmo relatório, foram negociados 2,4 mil milhões de euros em NFTs de arte em 2021. É nesta tendência que a startup Artpool parece estar a apostar.
A empresa liderada pela francesa Pauline Foessel criou uma plataforma que funciona em simultâneo como uma rede social para mais de 900 curadores de galerias e como um marketplace de NFTs das suas coleções.
De tecnologia aplicada à arte passamos para inovação na música. A Faniak desenvolveu uma solução ajuda artistas e profissionais da música a poupar 60% do tempo gasto em trabalho administrativo. Por norma, este está associado à compensação de direitos de autor, ativados quando umas das suas músicas passa na rádio ou quando tocam num concerto.
O segredo do Faniak está no conteúdo – as Pastas Inteligentes. As Pastas Inteligentes são capazes de recolher toda a informação pública de um artista e organizá-la automaticamente com toda a metadata. No contexto da música, metadata é toda a informação que permite aos motores de busca, como a Google ou a Alexa, sugerir corretamente uma canção, ou aos autores e músicos envolvidos, serem identificados e pagos pelas suas criações (ou gravações, respetivamente).