A 18 de Setembro de 2025, a Meta, em parceria com a Ray-Ban, anunciou o que poderá ser a sucessora natural do smartphone. A sua visão é, ao mesmo tempo, disruptiva e sólida: os ecrãs projetam-se diretamente na nossa linha de visão, através de óculos, e uma bracelete capta os nossos gestos para controlar a interface. Deram-lhe o nome de “AI Glasses” e “Neural Band”.
O grande salto inovador reside, supostamente, na bracelete que reconhece os gestos do utilizador. No entanto, o que verdadeiramente me captou a atenção foi a forma como a descreveram: “o cérebro envia sinais que são capturados pela bracelete”, daí o termo “Neural Band”.
Esta narrativa parece-me um golpe de marketing para embrulhar algo que já existia para parecer novo. A realidade tecnológica é mais antiga e tem um nome há muito estabelecido: Interface Músculo-Computador (IMC), uma tecnologia...
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