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Klarna vai abrir hub em Lisboa e prevê criar 500 postos de trabalho

por The Next Big Idea | 4 de Maio, 2022

Klarna

A fintech sueca escolheu Lisboa como novo centro de desenvolvimento de produto. Decisão abre portas a 500 novos postos de trabalho.

Começou a operar em Portugal no final do ano passado, mas os poucos meses por território nacional foram suficientes para que a empresa escolhesse Lisboa como novo centro de desenvolvimento do produto. A capital lusa é assim o nono hub da empresa conhecida pelos pagamentos parcelados “Buy Now Pay Later” (BNPL). 

O anúncio foi feito esta quarta-feira e a intenção passa por reforçar a expansão da marca a nível global. A operação trará inevitavelmente um reforço nos recursos humanos e a Klarna prevê que sejam abertas 500 novas vagas nos próximos anos (mediante a necessidade das operações). 

De acordo com o CTO da empresa, Yaron Shaer, a intenção passa por contratar engenheiros, gestores de produtos e analistas. As vagas disponíveis podem ser encontradas no site da empresa, que nos próximos meses estará à procura de talento internacional e nacional. 

Na comunicação de hoje, que contou a presença de Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, não foram revelados números, embora Shaer revelasse que o investimento no hub português fosse “considerável”. Confirmado está que a capital se junta agora a Estocolmo, Berlim, Giessen, Milão, Mannheim ou Madrid.

A Klarna é atualmente a maior startup sediada na Europa. Nasceu em 2005 em Estocolmo na Suécia e na última ronda de investimento levantada em 2021 passou a estar avaliada em 46 mil milhões de dólares. É uma das empresas líder nos serviços BNPL e atualmente já tem mais de 90 milhões de clientes a comprar através da sua plataforma e já tem mais de 250 mil marcas a disponibilizar este método de pagamento nas suas lojas online pelo qual pagam uma fee à Klarna.

O anúncio desta quarta-feira também serve de mote para recordar a conversa que Alexandre Ribeiro Fernandes, Head da Klarna Portugal, partilhou com o The Next Big Idea, em que ficámos a perceber como foi a entrada da Klarna no país e os planos da empresa para se tornar num banco de consumo.