Voltar | E-commerce

HiPay. A tecnologia por detrás do clique final nos pagamentos online

por | 27 de Janeiro, 2021

HiPay. A tecnologia por detrás do clique final nos pagamentos online

Cada vez mais surgem novas maneiras de pagar pelas nossas compras. Quer seja online ou presencialmente, atualmente é-nos oferecida uma série de métodos de pagamento: Mb Way, cartão de crédito ou débito, PayPal ou até mesmo através do seu telefone.

A HiPay é uma fintech (finança + tecnologia) francesa especializada em serviços de pagamento omnicanal. Isto é, a tecnologia e segurança por detrás da área de pagamentos num website é fornecida por eles. “Qual é o objetivo de um site de e-commerce? É vender. E nós somos o passo final”, disse o diretor-geral da HiPay em Portugal, Eduardo Barreto.

Uma vez que têm presença em mais de 170 países, é preciso garantir que, independentemente de onde seja feita a compra, existem opções viáveis de pagamento para todos. Por isso, oferecem aos clientes cerca de 150 métodos de pagamento e mais de 220 moedas. “Uma das grandes vantagens de se ter um website e vender online é a possibilidade de se vender para os quatro cantos do mundo. Cada país tem a sua especificidade de como é que gostam de pagar. É a mesma coisa que ir a um café, pedir um café mas não ter dinheiro comigo. Se eles não aceitam multibanco, vou ao café do lado”, afirma.

Para Eduardo Barreto, para que um negócio online possa ter a melhor possibilidade de se expandir e gerar o maior número de vendas são necessárias três coisas: 1) proporcionar ao cliente final uma experiência de compra agradável; 2) lutar contra a fraude ao máximo; 3) ter mecanismos para aumentar a taxa de sucesso e, por isso, aumentar a taxa de conversão de um website.

E é precisamente isso que a HiPay faz. “Temos um conjunto de ferramentas que nos permite maximizar a chance de uma transação ser aceite. Conseguimos manter o cliente na página de pagamentos, explicar-lhe porque é que a transação foi rejeitada e oferecemos um método de pagamento adaptado a essa rejeição para que possa concluir a compra”, explica o diretor-geral. Apenas com este passo conseguem aumentar em cerca de 10% a taxa de conversão num site.

Todas as transações feitas são analisadas para que se consiga perceber o seu nível de risco. Caso seja elevado, são negadas. “Isto permite-nos passar o maior número de transações sem qualquer autenticação ou trabalho adicional por parte do cliente, ao mesmo tempo que eliminamos o risco de ser uma potencial fraude”, clarificou.

Além disso, têm um compromisso de dar uma experiência mais segura aos utilizadores através da sua plataforma antifraude e querem simplificar o processo de compra ao máximo. “Acho que já todos tivemos uma experiência de compra onde clicámos N vezes para chegar ao fim – temos de pôr o nome aqui, clicar no próximo passo, pôr os dados do cartão aqui, clicar no próximo passo, etc. Se conseguirmos reduzir os passos no pagamento, conseguimos aumentar em cerca de 5-6% na taxa de conversão”, referiu Eduardo Barreto.

A pandemia veio reforçar a conveniência do online, até mesmo para os que não estavam habituados ao comércio eletrónico. Uma vez que, na sua grande maioria, as lojas estavam fechadas durante o primeiro confinamento, muitas viram-se obrigadas a investir nos websites de venda online para conseguirem ter alguma fonte de rendimento. Isto acabou por “aumentar o nível de confiança no e-commerce”, esclareceu.

Adotar este tipo de ferramentas e tecnologias para o negócio acaba por ser o que os destaca “da concorrência que não o está a fazer hoje”. Para o diretor-geral da HiPay, é necessário que as empresas consigam corresponder às expectativas dos clientes, que estão constantemente em evolução. “Se não acompanharmos as expectativas dos clientes, podem perder em grande. É preciso darmos aos nossos clientes a conveniência e a flexibilidade total a que estão habituados hoje em dia. Especialmente às gerações mais novas, que cresceram num mundo da Uber, da Amazon e da gratificação instantânea”.