Glooma termina 2023 com ronda de 333 mil euros

A Glooma, startup portuguesa que se foca na saúde das mulheres e no auxílio da deteção precoce do cancro da mama, anunciou que fechou 2023 com uma ronda de investimento no valor de 333 mil euros, liderada pelo Banco Português de Fomento (BPF) através do Fundo para a Inovação Social (FIS).

Em comunicado, é detalhado que o BPF “potencia o crescimento da Glooma através de um investimento de 233 mil euros do FIS Capital, complementado por 100 mil euros de investimento da Capítulo Válido e da Acagesta, via aumento de capital e realização de prestações suplementares”.

Sediada em Braga, a empresa que atua na área de MedTech é conhecida por ter criado a Senseglove, uma luva com sensores ligada a uma aplicação móvel, que deverá ser usada no momento do autoexame mamário. A luva, combinando sensores de pressão e inteligência artificial, consegue detetar e monitorizar alterações no tecido mamário. Objetivo primordial passa por simplificar a interpretação dos resultados e levar as mulheres ao médico o mais cedo possível.

“Estamos muito entusiasmados com este investimento do Banco Português de Fomento, que será fundamental para a Glooma continuar a liderar a inovação em tecnologia médica, especialmente no campo da deteção precoce do cancro da mama. Agradecemos a todos os investidores pelo apoio e confiança na nossa visão”, afirma Francisco Nogueira, Cofundador e CEO da Glooma.

A ronda contou também com o investimento do Clube Business Angels de Lisboa composto pela Star-Busy, liderado por Isabel Neves, Fernando Gomes e Cristina Campos, e pela Business Angels Acagesta Lda. e Capítulo Válido Lda, liderado por António Cunha Araújo e Bernardo Teles da Silva.

Com este investimento, a Glooma quer fortalecer a sua posição no mercado — o que não invalida que não se façam planos a pensar já no futuro e noutros voos. Em dezembro, à Forbes Portugal, Francisco Nogueira revelou que há ambição de estar a operar nos Estados Unidos. “Daqui a três anos vemo-nos no mercado norte-americano, é este o nosso objetivo”, disse, justificando à revista que há “aceitação por parte do consumidor final, há interesse do lado das seguradoras e há também interesse da parte dos investidores”.

Artigo atualizado às 9h50 do dia 10 de janeiro. Corrige no título e no corpo do texto o valor total levantado pela Glooma, que foi de 333 mil euros e não de 233 mil euros, como inicialmente escrito.