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Da Zomato para a beleza: o novo projeto de Miguel Ribeiro é a sheerMe

por | 28 de Julho, 2020

Da Zomato para a beleza: o novo projeto de Miguel Ribeiro é a sheerMe

“Em apenas 30 dias alcançamos as métricas esperadas para o final dos primeiros três meses”, conta Miguel Ribeiro, ex-country manager da Zomato em Portugal que acabou de lançar uma nova startup, a sheerMe. “A ideia era começar só em setembro, mas a pandemia acelerou a necessidade destes negócios se digitalizarem e nós queríamos estar próximos deles na transição”, explica.

Com a plataforma online lançada em meados de junho, mas a trabalhar com estes negócios desde março, a sheerME tem listados mais de 2000 negócios online – só em Lisboa onde iniciou atividade.

A sheerME conta com três áreas:

Wellness: Hotéis com spa, Spas, Termas, Medicinas Alternativas, Pré-Natal, etc.;

Beleza: Cabeleireiros, Estéticas, Barbeiros, Massagistas, Tatuadores, etc.;

Fitness: Ginásios, Estúdios de Yoga, Meditação, Personal Trainers (páginas de perfil e serviços), Nutricionistas, etc.

Os utilizadores têm acesso a um leque de informações como as características do espaço e dos serviços disponibilizados, opiniões e avaliações de outros clientes, e até mesmo as fotografias das experiências partilhadas por utilizadores da sheerME. Poderão assim decidir e fazer a sua marcação online baseada nas experiência, avaliação e indicação de outros clientes, usando o serviço de marcações online da plataforma.

“Os estudos indicam que cerca de metade das mulheres gostariam de ter mais tempo para cuidar de si próprias, mas o tempo que se demora e a forma como se marcam estes serviços tem-se tornado cada vez mais obsoleta. É importante criar um canal digital mais conveniente tanto para quem quer dedicar-se mais ao seu bem-estar como para quem gere estes negócios”, explica Miguel Alves Ribeiro, criador da SheerME.

Para além de facilitar a marcação dos serviços, a SheerME quer ajudar negócios de beleza, bem-estar e fitness a melhorar a sua pegada e exposição digital, digitalizando toda a parte do processo que não precisa de ser pessoal – da marcação, à partilha de experiências até ao pagamento: “Queremos juntar profissionais e clientes numa única plataforma e criar um ecossistema único de comunicação e serviços neste meio”, explica Miguel Alves Ribeiro.

A pandemia Covid-19-19 veio também confirmar a pertinência cada vez maior de uma solução tecnológica do setor, no sentido de ajudar os estabelecimentos a digitalizar os seus processos, evitando o contacto desnecessário em fases do processo como é o caso do pagamento.

Só em Portugal, existem mais de 30 mil estabelecimentos de estética e beleza registados, e 70% das mulheres afirmam utilizar um destes serviços pelo menos uma vez por mês.