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“De dois mil projetos, investe-se em dois”. Como funciona uma capital de risco?

por Gabriel Lagoa | 3 de Novembro, 2025

Brian Caulfield, da Molten Ventures, explica como funcionam as sociedades de capital de risco e o que distingue a Europa dos Estados Unidos na forma de financiar startups.

Para muitos empreendedores, as sociedades de capital de risco são um parceiro essencial, mas também uma fonte de dúvidas: como decidem, o que procuram e até que ponto se envolvem na gestão das startups. Para Brian Caulfield, Venture Partner na britânica Molten Ventures e presidente da Scale Ireland, a realidade é mais simples do que parece à primeira vista. “O trabalho numa sociedade de capital de risco divide-se em três coisas: procurar novos investimentos, apoiar as empresas do portefólio e gerir os investidores”, explica o investidor à margem de um evento na Fintech House, em Lisboa.

A Molten Ventures é um caso particular. Está cotada nas bolsas de Dublin e Londres, o que significa que o capital é angariado nos mercados públicos. “Mas isso não é o normal”, sublinha. Na maioria dos casos, o dinheiro vem de fundos de pensões, entidades governamentais e investidores privados. “Nos Estados Unidos, entre fundos de pensões e...

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