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Boom Supersonic quer ressuscitar aviação supersónica, mas será apenas uma “resposta americana tardia”?

por Gabriel Lagoa | 5 de Agosto, 2025

Mais de duas décadas depois, a Boom Supersonic quer trazer de volta os voos supersónicos civis, mas há quem veja o projeto como uma “resposta americana tardia” ao sucesso europeu do Concorde. Terá o sonho norte-americano asas para voar?

Nos anos 1960 e 1970, quando a indústria aeronáutica acreditava que a velocidade supersónica seria “o próximo grande passo” da aviação comercial, três potências entraram numa corrida tecnológica. A União Soviética desenvolveu o Tupolev Tu-144, os Estados Unidos apostaram no Boeing 2707, e a aliança europeia franco-britânica criou o Concorde.

Duas décadas depois, apenas os europeus tinham conseguido transformar a ambição em realidade comercial. O projeto soviético foi “um desastre total”, o americano foi cancelado antes de levantar voo, e o Concorde voou durante 27 anos, tornando-se um ícone da engenharia europeia.

Agora, mais de 20 anos após o último voo do Concorde, empresas norte-americanas como a Boom Supersonic voltaram à carga. Em janeiro, conseguiram quebrar a barreira do som com um avião de teste, com a promessa de revolucionar novamente as viagens aéreas. Será que é mesmo...

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