Que problemas resolvem as startups? “Encontram” aquilo que os clientes procuram
O busílis da questão de qualquer empresa é perceber o que tem de fazer para ajudar os seus clientes, e essa ajuda pode assumir várias contornos e formatos. O estudo da Kempler Industrie permite perceber, a partir das 200 startups mais bem sucedidas do mundo de acordo com o Startup Ranking, como é que as empresas mais ajudam os seus clientes, organizando essa informação em 19 categorias.
No geral, 21% das startups ajuda os clientes na categoria “encontrar”, que consiste basicamente em descobrir conteúdo e recomendar lugares e pessoas que possam resolver determinada questão. Depois da categoria “encontrar”, surge a “comprar” (11%) que assenta, como o nome indica, na compra de bens e serviços. A terceira categoria mais escolhida, com 9%, é a “organizar”. Para além destas, existe também a “ler”, “criar”, colaborar”, “aprender” e “comunicar”.
Ao nível geográfico, os Estados Unidos da América são o país com o maior número de startups. 17% ajuda os seus clientes na categoria “encontrar”, 15% na opção “organizar” e 11% ajuda os clientes a “analisar”.
Depois dos Estados Unidos da América, a Índia é o país com mais startups. Aqui, os as empresas continuam a ajudar com predominância (31%) os clientes na categoria “encontrar”. A opção “comprar” surge em segundo lugar, com 23%, e a opção “ler” representa 15%.
O Canadá surge em terceiro na lista dos países com o maior número de startups. Aqui o ranking muda de figura e a maior parte das empresas ajuda os seus clientes na categoria “ler” (30%) e “criar” (20%). No Japão e em Espanha, que ocupam respetivamente o quarto e quinto lugar da lista, a opção “encontrar” volta a ser mais predominante no mundo das startups.
Na lista das 200 startups mais bem sucedidas, a que ocupa o primeiro lugar é a Airbnb, seguida da Uber, Medium, 500px, Hootsuite e 9GAG.
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